BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FLORESTAL PARA O PRODUTOR RURAL

A exploração comercial do reflorestamento pode ser uma atividade bastante produtiva para o produtor rural, que vem adotando com freqüência esta prática na Zona da Mata mineira. Em determinadas situações (condições do terreno, por exemplo) pode ser mais lucrativa que muitas culturas. Neste artigo, os autores apresentam detalhes sobre a atividade, além da comparação do lucro com outros cultivos.

As florestas têm importância para o homem desde a Pré-história. No início, elas eram fontes de alimento e de caça, e a madeira, como lenha, cabo de ferramentas ou de armas. Com o passar do tempo, o homem começou a descobrir novas utilidades para os recursos que a floresta lhe oferecia: utensílios domésticos, construções, veículos, etc.

Atualmente, plantar árvores se tornou uma alternativa muito interessante não só para melhorar a propriedade, como também para aumentar a renda do produtor. Isso porque as florestas exigem pouca mão-de-obra, têm muita utilidade no sítio ou fazenda; ajudam ainda na melhoria do visual e valorizam a propriedade. O reflorestamento é uma atividade lucrativa, porque funciona como uma “caderneta de poupança verde”, que pode virar dinheiro quando o proprietário precisar.

Além das condições naturais muito favoráveis, o Brasil possui excedentes de mão-de-obra no meio rural, bem como considerável domínio tecnológico das atividades ligadas à formação de florestas, processamento e utilização da madeira.

Utilidades para a propriedade

Uma propriedade rural é auto-suficiente em muitos recursos. Até pouco tempo atrás, por exemplo, não eram raros os casos em que o produtor rural se dizia orgulhoso de comprar na cidade apenas o sal, o querosene e o macarrão; o restante de suas necessidades para subsistência era tirado da propriedade:

Lenha: é bastante comum,em cidades do interior e na zona rural, seu uso como fonte de energia para a produção de alimentos. Alguns tipos de indústria rurais também utilizam este recurso, como as cerâmicas. Para este caso, na maioria das regiões brasileiras, a produção só é permitida a partir de florestas plantadas, já que o produto será comercializado.

Mourões: usado na construção de cercas para demarcação de propriedades, delimitação de áreas agrícolas e de pastagens, etc. Em grande parte, a produção é proveniente de processos extrativistas, que não contemplam a reposição ou manejo dos maciços de onde foram retirados. Portanto, uma alternativa é a produção de mourões a partir de florestas plantadas com espécies de rápido crescimento, utilizando-se processos de tratamento para aumentar a sua durabilidade.

Currais: uma forma eficiente e barata de se construir este tipo de benfeitoria é usando materiais obtidos dentro da própria fazenda.

Construções cobertas: a madeira satisfaz as necessidades estruturais, de maneira eficiente e barata.

Ferramentas: por sua resistência e peso compatíveis com os trabalhos braçais, é o material apropriado para esta finalidade.

Veículos e acessórios rurais: carros de boi, cabeçalho, cheda, cocão, chumacho, guiada-de-ferrão, charrete.

Diversos: móveis, suporte para construções, utensílios, molduras, objetos decorativos, veículos e embarcações, ferramentas,embalagens, palitos, tonéis, material escolar, instrumentos musicais, papel e carvão vegetal.

Além desses, existem também os produtos florestais não-madeireiros:

Folhas, frutos, sementes, raízes e casca: essas partes das árvores de espécies florestais podem ser usadas na produção de alimentos, cosméticos, especiarias, medicamentos, objetos decorativos, corantes, etc.

Óleos essenciais: são geralmente extraídos das folhas, utilizados na produção de cosméticos, perfumes, materiais de limpeza, etc.

Resinas: são normalmente extraídas de espécies de coníferas para a produção de colas, tintas, vernizes, corantes, breu, etc.

Vantagens do reflorestamento

As espécies utilizadas geralmente são de rápido crescimento;

Fonte alternativa de matéria-prima para a propriedade a baixo custo;

Fonte de renda para a propriedade;

Produtos comerciais de boa qualidade;

Muitas espécies comportam-se bem em sistemas de consórcio;

Exigência nutricional semelhante às culturas agrícolas tradicionais;

Menos burocracia para autorizar a exploração;

Captura de CO2;

Menor impacto ambiental ao solo do que as culturas tradicionais;

Aproveitamento de áreas marginais;

Pode contribuir para completar a reserva legal;

Redução da pressão exploratória sobre os remanescentes de matas nativas.

Desvantagens do reflorestamento

Ciclo muito longo, quando comparado com culturas tradicionais;

Como qualquer monocultura, apresenta problemas de redução da biodiversidade local;

A madeira por ser relativamente de baixo valor e elevado volume, e o custo de transporte por grandes distâncias pode inviabilizar o empreendimento;

Não apresenta viabilidade para propriedades muito reduzidas, por ocupar as áreas que seriam destinadas às culturas de subsistência.

Viabilidade da atividade florestal

O termo viabilidade pode ser analisado sob vários enfoques. Ou seja, um projeto florestal pode ser viável sob quatro aspectos principais: técnico, ambiental, social e econômico.

Técnico: viabilidade técnica significa ter condições de produzir. E isso há de sobra no Brasil, pois as espécies usadas crescem bem, existe grande disponibilidade de área, técnicos especializados, boas condições climáticas, etc.;

Ambiental: s culturas florestais apresentam alguns inconvenientes nesta área.Mas, se comparadas a outras atividades agropecuárias, os impactos ambientais são bem menores;

Social: o benefício social da cultura florestal vem da geração de empregos no setor rural e, conseqüentemente, da melhoria da qualidade de vida do proprietário e dos funcionários;

Econômico: a cultura florestal pode funcionar como uma poupança, se encarada como um capital que está crescendo em forma de madeira ou outro produto. De maneira simplificada, um empreendimento para ser economicamente viável tem que apresentar lucro;  neste caso, a cultura florestal pode ser bastante vantajosa para o proprietário, uma vez que o produto é de qualidade e o mercado garantido. A viabilidade de um projeto também é analisada pelos indicadores econômicos. Dentre eles, o lucro ou Valor Presente Líquido (VPL) e a rentabilidade ou a Taxa Interna de Retorno (TIR).

 

Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR) para atividades agropecuárias no município de Viçosa (MG).

(Taxa de juros de 8% ao ano e valor da terra de R$ 1.500,00)

 

Cultura

VPL (US$/ha.) TIR (%)
Reflorestamento 1.686,09 8,62
Milho 884,63 5,43
Feijão 3.421,34 14,87
Café 4.703,46 15,42
Pecuária de leite 1.050,28 6,32
Pecuária de corte 823,26 5,13

(Fonte: Fontes – 2001)

Ao analisar o quadro, observa-se que o projeto que apresentou retornos mais atrativos aos proprietários rurais, pelos critérios de VPL e TIR, foi o café, mostrando-se a melhor alter­nativa de investimento para as áreas de encostas  – terço inferior e médio. Em seguida, veio a cultura do feijão, cultivado quase sempre em terrenos planos. O reflorestamento com eucalipto aparece em terceiro lugar, consis­tindo-se em uma alternativa para áreas amorreadas, impróprias para a produção de alimentos, concorrendo com pastagens, mas não com a cultura do café.

A atividade de reflorestamento realizada por proprietários rurais vem crescendo em níveis municipal, estadual e nacional. Na Zona da Mata mineira, um grande número de proprietários rurais participa de programas de fomento florestal com espécies do gênero Eucalipto, por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF-MG). Há também a opção por linhas de financiamento que incentivam o reflorestamento, como o Propflora, Pronaf Florestal e FNO Floresta, dentre outros.

BIBLIOGRAFIA

ARACRUZ CELULOSE S.A. Manual do cultivo do eucalipto – Programa de fomento florestal. Vitória: ARACRUZ. 16 p. (folheto).

 

DAVIS, L. S.; JOHNSON, K. N. Forest management. New York: McGraw-Hill,Inc.1987.790p.

 

FERNANDES, M. R.; VIDAL, L. S. Uso correto do solo – Terrenos onde a mata é indispensável. Belo Horizonte: EMATER-MG. 7 p. (folheto).

 

FONTES, A. A. Caracterização das propriedades rurais do município de Viçosa – MG – com ênfase na atividade florestal. Viçosa: UFV, 2001. 143 p. Dissertação (Mestrado em Ciência Florestal) – Universidade Federal de Viçosa, 2001.

Fonte: https://www2.cead.ufv.br/espacoProdutor/scripts/verArtigo.php?codigo=15&acao=exibir

Floresta recriada tem hoje mais de 100 espécies de árvores nativas

A Conferência Mundial do Clima, realizada na França, tem discutido muito o problema do desmatamento. O Brasil está no foco desse assunto. Há pouco mais de dez anos, o Globo Rural acompanhou o replantio de uma floresta inteira, feito pela mão do homem. Agora, a equipe de reportagem voltou a Mogi Guaçu, São Paulo, para verificar os resultados desse trabalho.

O Parque São Marcelo fica no município de Mogi-Guaçu, na região de Campinas, a 170 km de São Paulo. Há dez anos, a questão era plantar uma floresta. No lugar havia a plantação de mudas de espécies arbóreas. Em outra área degradada, pertencente à uma empresa de papel e celulose, tinham sido plantadas mudas para surgir uma nova mata.

“A minha experiência de áreas que eu já vi anteriormente é de 10 a 15 anos para você ter uma mata bem formada a partir de um plantio semelhante a este”, disse o agrônomo do agrônomo diretor do Instituto de Botânica de São Paulo, Luiz Mauro Barbosa, em entrevista concedida em 2004.

A palavra do agrônomo foi pega como um desafio. Depois de pouco mais de 10 anos, o Globo Rural foi conferir. “Hoje você está numa sombra de uma mata. Há dez anos, nós estávamos ao lado das mudas”, diz Barbosa.

Muitos projetos de fazer uma mata virgem fracassaram por não levar em conta duas situações: plantio de mudas no mínimo de 80 espécies diferentes, para garantir a diversidade; e dentre as mudas têm de haver as espécies primárias e as secundárias. Primárias são plantas de ciclo curto, mas de rápido crescimento. Elas vão proteger com sombra as espécies secundárias ou definitivas. As secundárias crescem lentamente, mas seu ciclo de vida é longo, contando-se às vezes por séculos.

Na mata virgem, as árvores secundárias estão quase sempre isoladas. Elas não formam colônias. Essa é uma forma de defesa. No caso de uma doença, morre um pé aqui, outro ali, sem afetar a diversidade. Nas matas plantadas, procura-se imitar a natureza. No caso da Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN, foram plantadas 101 espécies diferentes de árvores, entre primárias e secundárias. Do alto é possível observar como a reserva já está bem formada.

Outro aspecto importante para a formação de uma mata é a serrapilheira, uma camada de folhas, brotos e pedaços de galhos que se deposita no solo e vai formando uma cama de matéria orgânica. Quanto maior essa camada, mais nutrientes há no solo.

A bióloga Regina Tomoko, que trabalha com o chamado sub-bosque, examinou se na floresta plantada em Mogi-Guaçu já existe presença do sub-bosque, ou seja, plantas de pequeno porte que não foram plantadas e surgiram por si. São arbustos, trepadeiras, bromélias, cipós, parasitas que aparecem em qualquer trecho de uma mata consolidada

“No espaço de alguns metros quadrados a gente já pode identificar alguns indivíduos principalmente que fazem parte do sub-bosque desse reflorestamento. Eu já posso citar uma espécie de subarbusto, que é o piper, o piper arduncum, uma espécie da mesma família da pimenta. A gente tem outro arbustinho aqui que é da família do café, que é a psicótrea, que vulgarmente também é chamado de cafezinho, que faz parte do sub-bosque da floresta”, diz a bióloga.

Quando a noite chega, é hora de uma caçada. Será que essa mata feita à mão está atraindo a fauna? As redes foram armadas no entardecer e os morcegos que enxergam pouco foram caindo. O professor Ariovaldo Pereira, que faz a pesquisa, tem a luva e o jeito de pegar morcego sem perigo. “É um morcego frugívoro, conhecido como morcego do figo. É um morcego relativamente comum, inclusive em ambientes urbanos, e é o morcego mais comum da área em que a gente se encontra aqui”, diz.

Trata-se de um morcego que se alimenta de frutas. A espécie é fica distante do vampiro, que chupa sangue e transmite raiva. Foram pegos também alguns morcegos insetívoros, também inofensivos.

Segundo o mateiro João Machado, nascido e criado pela região, foram plantadas em torno de 300 mil mudas em toda área e foram encontrados vários tipos de animais dentro da RPPN, como veado, capivara, gambá, jacu e mutum. “A gente já tem relato de pessoas que passaram na pista e avisaram que tinham visto uma onça parda. Então tem vários tipos de animais, tem os répteis, as serpentes”, conta.

O lago também ganhou mais água depois que a floresta encorpou. O agrônomo diretor do Instituto de Botânica de São Paulo Luiz Mauro Barbosa relembra que a árvore é mortal: completa seu ciclo, fenece e surge outra em seu lugar. Já a floresta é perene, a menos que haja contra ela uma violência.

Quanto à mata plantada, a cada ano estará cada vez mais vigorosa, com árvores mais altas, troncos mais grossos e com mais galhos, ramos, folhas e frutos. Mas isto não significa que seja necessário esperar cem anos para vê-la em seu esplendor. Na verdade, precisa de menos. Com vontade e meios, o ser humano pode plantar o que muitas pessoas chamam de mata virgem e, com alguns anos à frente, descansar na sua sombra ou ficar ali ouvindo o canto dos passarinhos. Pode curtir a sensação de que contribuiu com a natureza para sempre.

Segundo um levantamento do Instituto de Botânica de São Paulo, além das 101 espécies de árvores plantadas na área, foram catalogadas outras 30 que surgiram pela força da regeneração da natureza.

Link: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/12/floresta-recriada-tem-hoje-mais-de-100-especies-de-arvores-nativas.html

Fundo Clima ajuda a recuperar o Cantareira

Por: Lucas Tolentino – Editor: Marco Moreira

Medidas de reflorestamento, produção florestal e pesquisa científica serão novas aliadas no combate à crise hídrica de São Paulo. Projeto apoiado pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), promoverá a reposição de 50 mil mudas e a recuperação de 25 hectares na região do Sistema Canteira, entre outras ações. Ao todo, R$ 500 mil serão investidos.

A restauração ocorrerá em nascentes, córregos e rios nos municípios paulistas de Piracaia, Joanópolis e Nazaré Paulista. A Agência Ambiental Pick-upau é a responsável pela execução do projeto. “Há vários relatos de produtores locais de que muitas nascentes situadas nas propriedades dessas regiões estão desaparecendo”, alerta o CEO da instituição, Júlio Andrade. Segundo ele, o processo já foi iniciado em alguns pontos.

 MUDAS

A primeira pesquisa do projeto analisou um processo de mudança de recipientes entre mudas de espécies florestais. Publicado na Darwin Society Magazine, o estudo concluiu que 82% das mudas selecionadas sobreviveram à mudança de sacos plásticos para tubetes. A maioria das espécies analisadas era nativa da Mata Atlântica. Além das pesquisas científicas, o projeto prevê a restauração ecológica com 50 mil mudas de espécies arbóreas e arbustivas.

A taxa de sobrevivência é alta, na avaliação de Júlio Andrade. De acordo com ele, o método usado é agressivo, porque coloca os indivíduos em um tubo mais apertado e com menos nutrientes. Ainda assim, a maior parte das mudas sobreviveu. “Muitas vezes, o produtor precisa aumentar a produção em um espaço pequeno”, justifica. “Com a pesquisa, ele vai saber o quanto pode perder no transplante de recipiente e avaliar se é vantajoso ou não.”

Em campo, os pesquisadores constatam o empenho da comunidade local em adotar medidas sustentáveis e, com isso, contribuir para a resolução da questão hídrica em São Paulo. “Os proprietários de terras na região têm consciência ambiental e sabem que, sem água, não vão poder continuar produzindo”, constata Andrade. “Todos estão dispostos a cercar uma parte dos terrenos para fazer o plantio.”

 SAIBA MAIS

Pioneiro no apoio a pesquisas e programas de mitigação e adaptação, o Fundo Clima é um dos principais instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC). Com natureza contábil e vinculado ao MMA, é administrado por um comitê formado por representantes de órgãos federais, da sociedade civil, do terceiro setor, dos estados e dos municípios.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165

Como fazer um projeto de reflorestamento com mudas nativas

Está pensando em desenvolver um projeto de reflorestamento? O principal ponto é a utilização de mudas nativas e no decorrer deste texto você perceberá a importância de agir dessa forma.
Apresentaremos um conceito básico sobre reflorestamento e suas consequências, positivas e negativas e qual a importância de se investir nisso.

Preocupações antes de reflorestar

Quando se pretende desenvolver um projeto de sustentabilidade é preciso ter bom senso e analisar toda a tipografia do local onde será realizado o projeto. Você não deve comprar mudas nativas e sair plantando sem seguir as recomendações abaixo, pois o reflorestamento visa reconstituir áreas que um dia foram derrubadas por motivos naturais ou não.

O motivo da derrubada das árvores

Antes de começar é plantar, você deve analisar o motivo da derrubada das árvores. Se foi por causa humana para práticas exploratórias (agricultura ou pecuária), é possível o reflorestamento; mas se foram causas naturais que fizeram a floresta desaparecer, um reflorestamento pode ser ainda mais prejudicial.

Para esses casos é preciso uma análise criteriosa da situação do solo e procurar por registros que apontam o motivo do desmatamento.

Legalidade da utilização da área

Deseja desenvolver um projeto de reflorestamento para uma determinada área? Procure por informações sobre aquela região, descubra se é permitido o reflorestamento ou se irá implicar punição.

Estudo da biodiversidade da área

Após desenvolver a base para o projeto analisando as questões legislatórias e histórico do local será preciso um estudo para definir as árvores a serem plantadas e qual a biodiversidade original da região.

Na impossibilidade da utilização de árvores nativas, o estudo da biodiversidade irá permitir que seja realizado o plantio de uma espécie que não gere impactos negativos à região da floresta. Um exemplo de impacto de negativo é realizar o plantio de uma espécie de árvore que leve ao local insetos ou animais que não fazem parte, originalmente, da área; o que alteraria significativamente a biodiversidade.

Importância de um projeto de reflorestamento

Desenvolver um projeto de reflorestamento é importante para a sociedade, pois devolverá a ela uma parte da natureza perdida em nome do progresso. Um projeto de reflorestamento pode contribuir para a preservação de recursos naturais, como é o caso da água, que pode ter suas nascentes protegidas por uma floresta.

O reflorestamento também pode ser válido para comunidades que dependem da extração de produtos da floresta e, nesse caso, trata-se de sustentabilidade econômica.

Empresas realizam reflorestamento para neutralização de carbono

A ação de reflorestamento em si trata-se de atitude positiva, mas como foi apresentada, ela precisa ser planejada e feita de forma correta para que os resultados não sejam diferentes do pretendido.

Mas existe uma forma de conseguir realizar o reflorestamento sem ter quer passar por todo esse processo: simplesmente realizar a compra da árvore e deixar que outra organização cultive a árvore, não acarretando, assim, nenhum trabalho de manutenção.

A Senvs é uma empresa nacional que neutraliza emissão de CO2.

A importância de Reflorestar

As atividades de reflorestamento promovem o seqüestro de CO2 da atmosfera, diminuindo assim a concentração deste gás e consequentemente, desempenhando um importante papel no combate à intensificação do efeito estufa. A remoção do gás carbônico da atmosfera é realizada graças à fotossíntese, permitindo a fixação do carbono na biomassa da vegetação e nos solos.
Conforme a vegetação vai crescendo, o carbono vai sendo incorporado nos troncos, galhos, folhas e raízes. Cerca de 50% da biomassa vegetal é constituída de carbono, e a floresta amazônica é um grande estoque mundial de carbono pela sua área e densidade de biomassa. A floresta amazônica armazena cerca de 140 toneladas de carbono por hectare.
O reflorestamento é de grande importância no combate às mudanças climáticas. No aumento dos recursos hídricos, na redução dos prejuízos na agricultura relacionados com enchentes, no aumento do estoque sustentável de madeira legal, seqüestro de CO2 e redução do efeito estufa.

  • As árvores evitam ou reduzem a erosão do solo e a contaminação da água.
  • Segundo sua situação, espécie, tamanho e estado, a sombra das árvores pode reduzir os gastos em ar condicionado de edifícios residenciais e comerciais entre um percentual de 15% a 50%.
  • A sombra das árvores refresca as ruas e os estacionamentos. Nas cidades as temperaturas costumam registrar entre 05 e 09 graus a mais do que nas regiões onde existem árvores.
  • As árvores são um meio de refrigeração natural que reduz a necessidade da construção de centrais hidrelétricas e nucleares.
  • Contribuem com as correntes subterrâneas e à manutenção dos rios
  • As árvores convenientemente plantadas reduzem significativamente a poluição acústica nos cruzamentos e vias de grande movimento.
  • Servem de barreiras visuais.
  • É uma fonte constante de combustível para estufas e usinas.
  • O manejo planejado e controlado de florestas é uma fonte sustentável de madeira.
  • As árvores de uma zona residencial ou comercial, bem colocadas e cuidadas, podem aumentar o valor dos imóveis, além de protegê-las do vento.
  • As florestas têm papel, importante na preservação da Fauna e da Flora silvestres.